É hora de colher!

 

 

 

 

 

A safra 2019/2020 carrega expectativa de bons frutos para o mercado do café em Minas Gerais. A chuva e a florada uniforme prometem resultados animadores.

A preparação para a colheita já registra seus impactos positivos na economia. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), entre os estados que mais abriram vagas na agropecuária em abril está Minas Gerais, com 700 vagas.

Trata-se de um resultado que revela uma das características da colheita de café: o fato de empregar muita mão de obra. É por esse motivo que a Colheita de Árvore corresponde a parte significativa do custo de produção da atividade, conforme gráfico 1.

 

 

Gráfico 1: Participação da atividade Colheita de Árvore (R$/hectare) no C.O.E. (R$/hectare), por região.

 

Fonte: Educampo-Sebrae/MG. Biênio 2017/2019 – por região de Minas Gerais. Amostra de 268 fazendas.

 

 

A partir desses dados, a plataforma Educampo descreveu, item por item, para você, produtor, as despesas da atividade Colheita de Árvore (Tabela 1).

 

 

Tabela 1: Composição da atividade Colheita de Árvore (R$/hectare), por elemento de despesa

 

 

 

 

Fonte: Educampo-Sebrae/MG. Biênio 2017/2019 – por região de Minas Gerais. Dados corrigidos pelo IGP-DI jan/2020. Amostra de 268 fazendas.

 

E o que fazer, de posse desses dados? Planejar é a resposta! E a equipe de Consultores Especialistas Educampo elencou as principais variáveis para que a colheita seja mais assertiva, garantindo o melhor aproveitamento dos recursos produtivos e, no final das contas, lucro para o produtor.

  1. Avaliar o percentual de café verde e rastrear a qualidade de cada talhão;
  2. Dar manutenção e fazer regulagem prévia de equipamentos de colheita mecanizada e semimecanizada;
  3. Dimensionar a mão de obra necessária;
  4. Planejar o deslocamento do café para o terreiro e definir o volume médio a ser colhido, por dia, de acordo com a capacidade de pós-colheita;
  5. Para o sistema manual, negociar o valor a ser pago pela medida de café, avaliar a relação benefício-custo entre volume e peso;
  6. Preparar espaços de manobra, ao final das linhas, nas áreas de colheita mecânica;
  7. Atender às orientações técnicas para regulagem da colhedora, ajustando vibração e velocidade, de acordo com a carga pendente de cada área.

Durante a pandemia do novo coronavírus, uma dica adicional seria priorizar a contratação de mão de obra local, evitando, o risco de disseminação da doença entre as regiões.

Pensar sobre os custos da colheita é sinônimo de colher bons resultados. Conte com a experiência dos Consultores Especialistas Educampo para analisar as principais variáveis e tomar as decisões de forma precisa. Quem planta conhecendo os custos colhe lucro – e é hora de colher!

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